Ôpa, tô de férias! Pois é, acho que eu tenho férias o semestre inteiro tirando as duas ou três últimas semanas de aula, na verdade. Mas entenda férias como período no qual os meios de transporte públicos não ficam lotados de pessoas e pessoinhas de mochilas enormes, esbarrando em você e falando BEM alto e em grupos BEM grandes, ocupando o corredor e torrando sua paciência.
Entenda férias também como a época que os universitários vão pra casa dos pais; eu, nesse seleto grupinho de gente chata que são os estudante do ensino superior, voltei pra casa de papis e momis.
Eis que, eu, ainda com a roupa que usei na viagem, já grudei no computador, estou aqui há umas... quatro horas, acho. O que a falta de internet não faz com as pessoas, estou aqui, no orkut/msn/discografias - baixando músicas/winamp/deviantart/fotolog/e-mail/google... que ridículo.
Me sinto uma solteirona gorda e sedentária, sem nada pra fazer, enchendo a pança na casa da mãe, sem nada de relevante pra pensar nem fazer, só me falta um gato tão gordo quanto eu ou pior: vários gatos gordos me circundando.
E num surto psicótico de quem não tem porra nenhuma pra fazer, comecei a baixar músicas terrivelmente "wannabe an adolescent again" ou "wannabe fifteen". Eis meu playlist: Sixpence None The Richer + Alanis Morrisette, ai meo Deos...
Pra completar só me faltava colocar "More Than Words" do Extreme, aquela banda 'one hit wonder' que tinha aquele famigerado guitarrista muuuito gato e com o cabelo maaaais sedoso do universo!
O pior foi minha descoberta ao ouvir "There She Goes" do Sixpence. Percebi que não era a minha incapacidade de lembrar a letra nem meu inglês questionável que me faziam repetir uma mesma estrofe várias vezes até fazer pessoas ao meu redor desejarem a morte mais dolorosa possível para mim, mas a música é em si uma repetição de versos incrivelmente parecidos! Como uma música assim pôde fazer tanto sucesso? E eu que já pensei que essa música era suuper descolada e intimista... Com certeza foram todas as adolescentes ingênuas e acéfalas, tanto quanto eu, que deram a música todo esse prestígio.
Nossa, agora preciso comentar isso: como uma pessoa ressona acordada? GEEENTE! A mulher que veio no assento ao meu lado no ônibus de Campinas até aqui roncava sem estar dormindo. Imagine só como foi quando ela começou a dormir... pois é... maldita hora que um dos meus fones resolveu pifar, e bem o do lado que estava virado pra ela... até troquei o fone de ouvido, meo.
Um deseinho de uma menina cabeça de vento - literalmente - pra vocês.
Beijo no pâncreas!
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
amo esse desenho!
odeio a verificação de palavras (tedwmxus dessa vez!)
Postar um comentário